Displasias ósseas
As displasias ósseas são condições que afetam o desenvolvimento e a estrutura dos ossos, podendo levar a deformidades, fragilidade óssea, fraturas recorrentes e dor. Elas podem se manifestar desde o nascimento ou surgir ao longo da vida, geralmente de origem genética, e em alguns casos podem estar associadas a síndromes genéticas. Entre os tipos mais comuns estão a displasia fibrosa, a osteogênese imperfeita, a displasia espondiloepifisária congênita e a displasia cleidocraniana. Cada tipo apresenta características próprias, mas todas requerem acompanhamento especializado para garantir funcionalidade e qualidade de vida.
Diagnóstico e indicação:
O diagnóstico das displasias ósseas começa com uma avaliação clínica detalhada, incluindo exame físico, histórico familiar e relato de sintomas, como deformidades, dores ou fraturas frequentes. Exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, ajudam a identificar e acompanhar alterações ósseas. Em alguns casos, testes genéticos são indicados para confirmar a origem e o tipo da displasia. O acompanhamento ortopédico infantil é indicado sempre que há sinais de crescimento ósseo anormal, deformidades, fragilidade óssea, dificuldade de mobilidade ou dor persistente. O diagnóstico precoce é fundamental para planejar intervenções adequadas e prevenir complicações.
O manejo das displasias ósseas é individualizado e pode incluir:
- Acompanhamento regular: consultas periódicas para monitorar o crescimento ósseo, evolução da deformidade e prevenção de fraturas.
- Fisioterapia especializada: exercícios para fortalecer músculos, melhorar a postura e manter amplitude de movimento.
- Uso de órteses ou aparelhos ortopédicos: coletes, palmilhas e suportes personalizados para corrigir deformidades, proteger os ossos e melhorar a mobilidade.
- Tratamento medicamentoso: analgésicos, anti-inflamatórios ou bifosfonatos para controle da dor, inflamação e fortalecimento ósseo.
- Cirurgia: indicada em casos graves para corrigir deformidades, remover tecido ósseo anômalo ou estabilizar ossos após fraturas.
O acompanhamento contínuo é essencial, pois permite ajustar o tratamento conforme o crescimento da criança e a evolução da doença, garantindo melhores resultados funcionais e qualidade de vida. Uma equipe multidisciplinar, liderada pelo ortopedista, assegura que todas as necessidades do paciente sejam atendidas de forma segura e personalizada.